O termo "biblioterapia" foi oficialmente cunhado no início do século XX pelo médico Samuel Crothers. 

Durante a Primeira e Segunda Guerras Mundiais, a leitura foi usada como uma forma de reabilitação para soldados que retornavam do campo de batalha.

Num mundo cada vez mais influenciado pelos transtornos mentais, onde somos impactados pelas telas e excesso de informação, a leitura vem como um caminho de paz. 

É uma prática que utiliza livros como uma ferramenta terapêutica para promover a saúde mental e emocional. Essa técnica tem ganhado popularidade nos últimos anos devido aos seus benefícios amplamente reconhecidos.

Biblioterapia é, na prática, o uso de textos literários como forma de tratamento para problemas psicológicos, emocionais e sociais. A prática pode envolver a leitura de livros, contos, poesias e outros textos que proporcionem conforto, reflexão e autoconhecimento.

Diversos estudos têm mostrado a eficácia da biblioterapia. Pesquisas indicam que a leitura regular pode levar a melhorias significativas na saúde mental e emocional. Um estudo publicado no "Journal of Consulting and Clinical Psychology" diz que a biblioterapia tem efeitos positivos comparáveis aos da terapia cognitivo-comportamental em pacientes com depressão leve a moderada.

A prática não é nova. Suas raízes remontam à Grécia Antiga, onde bibliotecas eram vistas como locais de cura para a alma.