Paulo Corrêa de Luca

Com samba no pé e olho na política, Consulado elege nova diretoria para 2025

A Escola de Samba Consulado, uma das mais tradicionais de Florianópolis, realizou nesta semana a eleição para sua nova Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal para o ano de 2025. Mas, além do resultado oficial, o que chamou atenção mesmo foi o pano de fundo político da disputa.
Nomes ligados à política da Grande Florianópolis se inscreveram para compor o Conselho Deliberativo da escola — o que, até certo ponto, não é novidade em tempos de articulação eleitoral. Mas os resultados surpreenderam: justamente os pré-candidatos foram os menos votados. Coincidência ou recado direto da comunidade do samba?
Na Diretoria Executiva, a vitória foi da Chapa “Crias do Consulado”, formada por Alexandre Martins Ferreira (presidente) e Monique Heloísa da Luz (vice-presidente), que conquistaram 18 votos e assumem com a promessa de manter viva a identidade da escola, unindo inovação, responsabilidade e respeito à tradição.
Para o Conselho Deliberativo, os cinco mais votados foram:
1º Anderson Martins da Silveira (Andy) – 21 votos
2° Guilherme Castro Silveira – 20 votos
3° Reinaldo Franzoni de Abreu – 19 votos
4° Fabio Murilo Botelho – 17 votos
5° Carlos Eduardo de Souza Martins (Caê Martins) – 16 votos
A baixa votação de nomes que planejam disputar cargos eletivos em 2026 ou 28 levanta questões sobre os limites — ou as consequências — da mistura entre samba e política. Afinal, quando o tamborim fala mais alto que o palanque, quem ganha?
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